As comemorações do Círio de Nazaré, no Pará (PA), começaram com a romaria
rodoviária neste sábado (8). A partir das 5h30, os participantes saíram da
Igreja Matriz de Ananindeua, na região metropolitana de Belém, e seguiram até
Icoaraci pela Rodovia Augusto Montenegro.
Logo após a missa realizada no Trapiche de Icoaraci, a imagem de Nossa
Senhora de Nazaré seguiu em peregrinação por via fluvial até Belém. A partir das
9h, teve início o 26º círio fluvial, em que a imagem segue a bordo do navio
Garnier Sampaio, da Marinha brasileira, pelas águas da Baía de Guajará.
A expectativa dos organizadores da Festa de Nazaré era que cerca de 550
embarcações de diversos portes acompanhassem a romaria fluvial e perto de 50 mil
pessoas assistissem ou participassem desta procissão. A terceira das 11 romarias
nazarenas deve terminar perto de 11h30.
A partir deste horário, terá início a Moto Romaria, que acontece há 21 anos.
Segundo estimativa da Federação dos Motoqueiros, em torno de 15 mil motos devem
participar da procissão, que sai da Praça Pedro Teixeira e segue por 2,4 km até
o Colégio Gentil Bittencourt.
A programação do sábado continua com a missa da trasladação, a partir das
16h30 e, uma hora mais tarde, o traslado sai do Colégio Gentil Bittencourt,
percorrendo o mesmo trajeto do Círio, em sentido contrário. Esta romaria noturna
deve ser seguida por pouco mais de 1 milhão de pessoas pelas ruas do centro de
Belém.
No domingo acontece a grande procissão do Círio de Nazaré, a partir das 6h30,
o principal evento das comemorações.
A história do Círio
Segundo a tradição católica, o caboclo Plácido José de Souza encontrou, às
margens do igarapé Murutucú, onde hoje está a basílica, uma pequena imagem da
santa em 1700. Após encontrá-la, ele levou a santa para casa. Quando voltou, ela
não estava mais lá. Ele então decidiu voltar ao igarapé: lá estava a santa.
Quase todo o dia o fato se repetiu, até que o caboclo resolveu construir uma
capelinha na margem do fio d'água.
Muitos anos depois, em 1792, o Vaticano permitiu a procissão em homenagem à santa em Belém do Pará, que foi feita pelo capitão-mor Dom Francisco de Souza Coutinho, que à época governava a então província do Pará.
Muitos anos depois, em 1792, o Vaticano permitiu a procissão em homenagem à santa em Belém do Pará, que foi feita pelo capitão-mor Dom Francisco de Souza Coutinho, que à época governava a então província do Pará.
O primeiro Círio aconteceu no dia 8 de setembro de 1793. A partir de 1901,
por determinação do bispo Dom Francisco do Rêgo Maia, a celebração foi fixada no
segundo domingo de outubro.
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